Muitas pessoas, algumas das quais militantes, se questionam sobre a actualidade das Secções de residência e da necessidade de uma vida partidária local, numa época em que as sociabilidades são cada vez mais alimentadas pelas redes virtuais e pelo efémero.
A questão poderia ser reequacionada nos seguintes termos: o que seriam os partidos, e no caso que agora mais nos interessa, o Partido Socialista sem as suas estruturas de base local? Provavelmente, muitos dos problemas que sentimos na vida política portuguesa tenderiam a agravar-se. Sem território como haveria acção política local? Como pode a política recorrer ao conceito e à prática de proximidade sem uma base social e política referenciada à vivência de cada um de nós?
A resposta está na candidatura das nossas camaradas Carla Madeira e Irene Lopes e da Lista que encabeçam. O PS é um partido que vive e se alimenta da proximidade que consegue estabelecer com a sua base eleitoral, e também com a proximidade que alimenta num quadro de militância local, verdadeiro alicerce da sua acção política. É o Partido real, não virtual, que se apresenta a sufrágio dos militantes que estão mais próximos.
A apresentação de uma candidatura aos órgãos de uma Secção como a do Bairro Alto é o exemplo que devemos reter sobre o significado de uma boa prática política. Não é um dever, mas corresponde ao que esperamos dos e das militantes do PS: compromisso com a causa socialista. É um direito que os e as militantes exercem com respeito pelas regras democráticas. É a democracia como modo de vida que fica enriquecida.
Não existem candidaturas adversas ou contra o PS dentro do PS. Existem candidaturas com maior capacidade de mobilização, que num determinado momento da nossa trajectória comum, se apresentam como a nossa melhor opção.
Agora, e aqui no Bairro Alto, essa candidatura tem um nome: LISTA U
Paulo Machado
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